Comentário possível sobre o post de Luis Nassif Serra tratorando os aliados.
O Sr. Roger está fazendo o que faz de melhor há muito tempo no Estado: seguindo a cartilha que ele mesmo mostra como caso de sucesso em seu site. Na tal "cartilha" em PDF, abrigada no site da empresa do Roger Ferreira (Fator F), ele demonstra como transformar uma situação negativa em positiva para a imprensa e opinião pública. De fato, ele a segue fielmente, até aprimora.
Outro simples exemplo de resposta "atravessada", mas que vai ser contabilizada como outro "sucesso", pode ser vista no Estadão de 11 de junho passado: um cidadão voluntário em uma escola (Fernando Carvalho) reclama de mais um livro, a seu ver inadequado - cujo título não faz parte da lista dos "retirados" de cena há quase um mês. Lembre-se que ainda não temos resposta da "sindicância" aberta por Serra e Paulo Renato para saber quem são os (i)responsáveis pelas escolhas dos tais livros impróprios àquelas faixas etárias. Será que eles mandaram SUSPENDER OU ADIAR tal sindicância? Algo (e alguém) muito sério me diz que sim. Mas voltemos ao assunto Roger Ferreira e suas respostas maravilhosas.
Repare que no que o Sr. Fernando A.L. Carvalho escreve no Estadão, quais são suas preocupações (sem dúvida a mensagem foi editada para menos e para pior) e repare na resposta dada pela Assessoria de Imprensa da SEE-SP (Roger Ferreira). Resumo: é na base do eu não te respondo nada e acrescento umas informações novas que não foram pedidas ou citadas na mensagem, se verídicas ou não nem quero saber, e assim acabo com o assunto; ponto final.
O Roger (Rogério Ferreira) é um sucesso na imprensa (empresa, aparelho) governamental do PSDB.
Seu passado junto ao Estado é riquíssimo, Kassab e Alckmin o conhecem bem. A Nossa Caixa conhece também. Paulo Renato Costa Souza deve estar satisfeitíssimo.
Impressiona é o fato de ele ter regressado, mesmo depois de tudo, e como foi contratado.
Caso não tenha visto, há um texto aqui, no Cloaca News (outros mais abaixo também tratam do tema); e aqui podem ser vistas as pesquisas que geraram aquele texto.
Com uma assessoria de imprensa dessas o que mais pode-se querer?
Estão apostando tudo para 2010? Assim?
Os iguais se atraem, diz a física. E a história.
VALE ESTE
ResponderExcluirGente!!!!!!
As assessorias de imprensa do estado de São Paulo e da prefeitura devem ser “AUDITADAS”. É uma aberração o que esses “assessores” ganham mensalmente com essas empresas terceirizadas pelo poder público. Alguém faça alguma coisa. Há menos de 10 anos a assessoria de imprensa era feita por dois ou três “Assistentes Técnicos”, cargo de confiança contratado pelas secretarias, com salários que não passavam de R$ 5 ou 7 mil reais mensais. Hoje, as secretarias estaduais (cerca de 23) e municipais (não sei quantas existem) contratam empresas de assessoria para fazerem o mesmo serviço por um valor que varia entre R$ 70 MIL reais até quase R$ 300 MIL.
Gente, isso não pode continuar. Isso é uma vergonha. Um absurdo.
Coloquem a BOCA NO TROMBONE…………….
Respostas absurdas como a enviada abaixo, não justifica pagamento tão alto para essas “assessorias de imprensa”.
17 DE JUNHO DE 2009 – 18h17
Luis Nassif: Serra tratorando os aliados
O padrão geral de respostas dos assessores de comunicação do governo Serra ás matérias da mídia adquiriu um grau de agressividade inédito. Toda resposta tem sido de tal nível, a ponto de, dia desses, um jornal ter se recusado a publicar uma carta por considerar seus termos ofensivos.
Por Luis Nassif, em seu blog
Não se trata do estilo de um ou outro assessor, mas de ordem emanada do próprio Serra — que, segundo me contou outro dia um seu secretário, cisma que a grande imprensa é contra ele (imagine se fosse a favor). Segundo Serra, os sucessivos erros de Otavio Frias Filho — ditabranda, ficha falsa de Dilma — marcaram a Folha. Para tentar tirar a pecha de “serrista”, o jornal passou a veicular críticas contra o governador.
Em vez de compreender as limitações editoriais do aliado — que lhe deve muito —, Serra parte para o pau. Só aceita apoios incondicionais. Substituiu alianças baseadas em convicções no padrão “pau-mandado”.
Confira essa carta enviada ao “Painel do Leitor” por Roger Ferreira, da assessoria de imprensa da Secretaria de Educação de São Paulo. Os argumentos procedem; o estilo é de uma agressividade incompatível com a função.
Analfabetismo
Impressionante a má-fé em relação a São Paulo no texto “Analfabetismo zero é inviável, diz secretário” (Cotidiano, 14/6). É incrível que tenha sido estruturada sem considerar que São Paulo é o estado mais populoso, com 23% da população, e que a região metropolitana de São Paulo é muito mais populosa do que todas as outras.
A Folha reproduz, por exemplo, informação do Ministério da Educação de que São Paulo tem um décimo dos analfabetos do Brasil e que a região metropolitana de São Paulo tem o maior número da analfabetos das metrópoles brasileiras.
O próprio MEC já fez o presidente Lula cair numa esparrela ao citar números sem compará-los ao tamanho da população e ao não dizer que o índice de analfabetismo do estado é metade da média brasileira -está entre os quatro menores.
É óbvio ululante que, quanto menor o índice, mais lenta é a queda.
Mas a reportagem só registra essas obviedades como “interpretação” do secretário Paulo Renato Souza, como se fosse questão de “achismo”.
Diz ainda que, “nos últimos anos” (sem especificar quantos), o programa federal contribuiu para fazer recuar entre 0,2 e 0,4 ponto percentual o analfabetismo no país, proporção muito abaixo da observada em São Paulo, de 0,67 ponto percentual, ou 15% em quatro anos.
Se a Folha fizesse mesmo uma reportagem isenta sobre a questão nacional, teria dito que o ritmo da queda da taxa de analfabetismo no governo Lula tem sido de 0,35 ponto percentual ao ano. Entre 1992 e 2002 foi de 0,54.”
Roger Ferreira, assessoria de imprensa da Secretaria da Educação (São Paulo, SP)
Resposta da jornalista Marta Salomon – As ponderações estão registradas na reportagem.
.....Esses cargos de confiança (Assistente Técnico), que até hoje existem, na Assessoria de Imprensa, eram preenchidos por profissionais da área de comunicação(até aí nada de mais, não é mesmo?, ou seja, jornalistas, publicitários ou até mesmo relações públicas. Mas no máximo uns 4 funcionários. Hoje, as assessorias de imprensa do estado tem um número alarmante de funcionários terceirizados, recebendo salários extraordinários, além de utilizarem toda a máquina em benefício próprio. Além de que os contratos com essas empresas têm valores estratosféricos. AUDITORIA JÁ. Isso não pode continuar assim. Sou cidadã brasileira, paulistana e não me conformo com tamanha indecência!!!!!!!
ResponderExcluir